domingo, 25 de dezembro de 2011

Enfim, Fim de ano.


Luzes brilhantes,
Foguetórios ensurdecedores.
Qualquer traço de uma falsa ironia pinta o céu.

Fim de ano,
Musicas irritantes.
Qualquer senso de realidade e bondade são falsificados.

E enfim o próximo ano,
Todos de branco, champanhe, mãos dadas.
Ou qualquer folclore que inspire por vinte segundos a paz.

Mas amanhã todos seremos os mesmos.
Os mesmos que quebram todas as promessas feitas
Drenem tudo de mim enquanto permaneço vazio,
Pois quando eu me encher disto, explodo toda essa merda.

Isso ao menos até chegar em seu abraço,
E enfim, em seu ouvido sussurrar: "Feliz ano novo".


- Junior Lima

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