quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chronos.


Cruel e implacável,
Inverso inacreditável,
Como sempre inalterável,
Perseguindo o intangível.

É, este tempo que nos afasta,
Pois quando longe, lento fica,
E quando perto, logo passa.
Perverso! ouça a quem te suplica.

Ah! o tempo... caminho de mil vias.
Me faz perguntar, nobre e tempestuoso Chronos,
Desde quando tu é pai de todos as tragédias,
Felicidades, temores, venturas e infortúnios?

Porém amigo, entre todos você é engraçado,
Faz as coisas sem necessitar de explicação
Mas o que se passa, que me deixa animado?
E que sempre me faz perder a razão (E com razão)?

Pois nunca vi nesta ou em outra vida nada igual,
Um sorriso que desconsertou minha alma tão sofrida,
Um rosto desconhecido, mas pra mim tão natural,
O tempo parou quando a vi olhar através de mim, distraída.

Com nome até então desconhecido,
Mas sua voz me curou várias feridas,
E  ao seu lado apenas a um minuto ,
Já parece ter se passado sete vidas.

Pare ou deixe o tempo correr depressa jovem senhor!
Porém, me permita ficar nos braços deste novo amor...


- Junior Lima

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